"Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus" (1Co 10.31).

domingo, 31 de maio de 2009

Informativo DAB - 30/05/09


CHAMADA NUTRICIONAL DE CRIANÇAS MENORES DE CINCO ANOS DA REGIÃO NORTE

No dia 3 de abril de 2009, em Belém – PA, foram oficialmente lançados os resultados da Chamada Nutricional da Região Norte (2007), que avaliou o estado nutricional e marcadores alimentares das crianças de até cinco anos dessa região e de cada um de seus estados. Seus resultados confirmam que as maiores prevalências de déficits nutricionais do país estão na Região Norte e ajudam a complementar as recentes informações sobre a saúde e nutrição da população dessa região.

Verificou-se que a desnutrição crônica (déficit de altura para idade) teve média regional de 23,1%, porém chega a ultrapassar os 30% em alguns estados, enquanto os resultados da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde – PNDS, de 2006, mostravam prevalência nacional de 7,0% para esse indicador. As prevalências de déficit de peso para idade (5,2%) também são mais elevadas que a média nacional da PNDS 2006 (1,7%) e chegam a afetar mais de 8,0% das crianças em alguns estados. O maior risco desses déficits nutricionais ocorre entre as crianças de até dois anos de idade.
Além disso, entre as menores de seis meses de idade, apenas um terço estava em aleitamento materno exclusivo, sendo a frequência maior nas menores de dois meses (80%). O aleitamento complementar entre crianças de até dois anos de idade teve duração mediana de somente 10,1 meses e a introdução de alimentação complementar ocorreu muito precocemente e, frequentemente, de forma inadequada. Nas maiores de dois anos, foram comumente detectados hábitos alimentares inadequados, como o consumo de salgadinhos e biscoitos e baixa ingestão de frutas..
Entre as ações do setor saúde para reduzir a desnutrição infantil na Região Norte, o papel dos profissionais da atenção básica é fundamental, incluindo a atenção pré-natal, as imunizações, a vigilância alimentar e nutricional, o reforço ao aleitamento materno exclusivo até os seis meses (e complementar até os dois anos de idade) e a orientação sobre a alimentação complementar. Ao mesmo tempo, em crianças de até cinco anos de idade, as ações de promoção da alimentação saudável são fundamentais, no sentido de reduzir riscos não apenas de déficits nutricionais (como desnutrição e carências de micronutrientes, como o ferro), mas também de prevenir futuro excesso de peso.

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